terça-feira, 30 de abril de 2013

Bactéria para produzir biodiesel mais eficiente

Cientistas modificam bactéria para produzir biodiesel mais eficiente
Combustível poderia ser usado sem mistura nos motores tradicionais.
Desafio dos cientistas é produzir em escala industrial.
Biodiesel de 'Escherichia coli' foi produzido em laboratório; aumentar a produção é um desafio (Foto: Marian Littlejohn/Divulgação)
Cientistas alteraram amostras de Escherichia coli, tipo de bactéria da qual há cepas que comumente se encontram no intestino, para produzir um tipo de biodiesel mais eficaz do que os que existem hoje no mercado. O trabalho foi feito por cientistas britânicos e publicada nesta segunda-feira (22) pela “PNAS”, a revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA
A Escherichia coli tem a propriedade natural de transformar açúcares em um óleo que compõe sua membrana. No corpo humano, essa característica faz com que ela se integre ao muco do intestino grosso e seja uma bactéria importante da flora intestinal – salvo alguns casos em que variações dela provocam diarreia.
A equipe de cientistas liderada por John Love, da Universidade de Exeter, criou uma maneira de fazer com que as propriedades da bactéria servissem na produção do diesel. Para isso, pegaram genes de outras bactérias e reuniram na Escherichia coli, alterando algumas de suas características.
Em seguida, combinaram as substâncias que serviram como ingredientes para que as bactérias produzissem o diesel. Elas consomem o alimento preparado pelos cientistas e o resultado do processo é um óleo diesel considerado ideal pelos cientistas.
O novo biodiesel é melhor do que as alternativas já disponíveis no mercado porque tem uma estrutura química muito parecida com a do que é feito de petróleo. Assim, não precisaria ser misturado ao diesel tradicional – como ocorre com alguns tipos de biodiesel – e funcionaria com os motores já existentes, sem nenhum tipo de adaptação.
Os autores ressaltaram que, no momento, o principal desafio para a aplicação da tecnologia é a capacidade de produzir em escala comercial. Nos próximos estudos, eles devem aperfeiçoar a técnica, de forma a aumentar a produtividade de uma maneira que seja financeiramente viável
G1     23/04/2013 07h00 - Atualizado em 23/04/2013 07h00

quinta-feira, 25 de abril de 2013

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GASTROENTERITE



GASTROENTERITE 



  •  INTRODUÇÃO.
  •  CAUSAS.
  •  SINTOMAS.
  •  TRATAMENTO.
  •  PREVENÇÃO.
  •  REFERÊNCIAS.




INTRODUÇÃO

        Gastroenterite significa inflamação do estômago e do intestino.    Gastroenterite mais frequente é a causada por toxinas bacterianas que contaminam os alimentos (Intoxicação alimentar).
    As toxinas produzidas pelas bactérias actuam no estômago e parte próximal do intestino. O mau acondicionamento, incluindo a má refrigeração dos alimentos, são consideradas as causas mais frequentes de epidemias em grandes eventos como é o caso de casamentos, batizados, creches, etc.
        A gastroenterite está associada a um grupo de distúrbios cujas causas são as infecções e cujos sintomas são vários dos quais são exemplo: perda de apetite, náuseas, vômitos, diarreia leve a intensa, cólicas e o desconforto abdominal. Juntamente com a água, ocorre a perda de eletrólitos (sobretudo de sódio e potássio) do organismo.
     Para o adulto saudável, o desequilíbrio eletrolítico é apenas inconveniente. No entanto, ele pode causar uma desidratação potencialmente letal em indivíduos muito doentes, muito jovens ou idosos.






CAUSAS
     As epidemias de diarréia em lactentes, crianças e adultos geralmente são causadas por microrganismos presentes na água ou em alimentos contaminados por fezes infectadas.
     As infecções também podem ser transmitidas de pessoa para pessoa, sobretudo quando um indivíduo com diarréia não procede à lavagem das mãos de modo adequado e eficaz. Determinadas bactérias produzem toxinas que fazem com que as células da parede intestinal secretem eletrólitos e água.
     Uma dessas toxinas é responsável pela diarréia aquosa, a qual é um sintoma da cólera.
     Uma toxina produzida por uma bactéria comum, a Escherichia coli (E. coli) pode causar a diarréia do viajante e alguns surtos de diarréia em berçários hospitalares.
      Algumas bactérias, como certas estirpes de E. coli, Campylobacter, Shigella e Salmonella (inclusive o tipo que causa a febre tifóide), invadem o revestimento interno do intestino. Esses microrganismos lesam as células subjacentes e causam pequenas ulcerações que sangram e permitem uma considerável perda de um líquido que contém proteínas, eletrólitos e água.
     Além das bactérias, vários vírus causam gastroenterite. Durante o inverno nas zonas temperadas, os rotavírus causam a maioria dos casos de diarréia grave o suficiente para exigir a internação de lactentes e crianças maiores.
     Além do estômago e do intestino, as infecções por enterovírus e adenovírus também podem afetar os pulmões. Determinados parasitas intestinais, particularmente a Giardia lamblia, invadem ou aderem ao revestimento intestinal e causam náusea, vômito, diarréia e uma sensação de mal estar geral.
     A gastroenterite pode ser decorrente da ingestão de substâncias químicas tóxicas encontradas em frutos do mar, plantas (p. Ex., cogumelos e batatas) ou em alimentos contaminados.
     Além disso, a intolerância à lactose - incapacidade de digerir e absorver o açúcar do leite (lactose) - pode causar gastroenterite. Os sintomas, que ocorrem após a ingestão de leite, algumas vezes são erradamente considerados como indicadores de uma alergia ao leite.
    A ingestão acidental de metais pesados (p. Ex., arsênico, chumbo, mercúrio ou cádmio) na água ou num alimento pode desencadear subitamente náuseas, vômitos e diarréias. Muitos medicamentos, incluindo os antibióticos, também causam cólicas abdominais e diarréia.
SINTOMAS


     O tipo e a gravidade dos sintomas dependem do tipo e da quantidade do microrganismo ou da toxina ingerida. Os sintomas também variam de acordo com a resistência do indivíduo à doença. Freqüentemente, os sintomas iniciam-se de forma súbita e, algumas vezes, dramática, com perda do apetite, náusea ou vômito.
    O indivíduo pode apresentar ruídos intestinais audíveis, cólicas abdominais e diarréia com ou sem sangue e muco visíveis. A distensão de alças intestinais pelo acúmulo de gás pode provocar dor.
    O indivíduo pode apresentar febre, mal estar generalizado, dores musculares e uma fadiga extrema. O vômito e a diarréia intensos podem acarretar uma desidratação importante e uma queda grave da pressão arterial (choque).
    Os vômitos e as diarréias excessivas provocam a perda de potássio, com consequente redução da sua concentração no sangue (hipocalemia).
    A concentração baixa de sódio no sangue (hiponatremia) também pode ocorrer, especialmente quando a reposição líquida é realizada com a ingestão de líquidos contendo pouco ou nenhum sal (p. Ex., água e chá). Todos esses desequilíbrios são potencialmente graves.


DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico da gastroenterite normalmente é óbvio a partir da sintomatologia. No entanto, a sua causa frequentemente não é evidente. Algumas vezes, outros membros da família ou colegas de trabalho adoeceram recentemente e apresentaram sintomas semelhantes.
    Outras vezes, o indivíduo pode relacionar a doença com a ingestão de alimentos cozinhados de modo inadequado, estragados ou contaminados, como uma maionese que permaneceu durante muito tempo fora de temperaturas de refrigeração.
    Quando os sintomas são graves ou persistem por mais de 48 horas, devem ser realizados exames de fezes, no sentido de se investigar a presença de leucócitos, bactérias, vírus ou parasitas.
    A análise do vômito, dos alimentos ou do sangue também pode ajudar na identificação da causa.

TRATAMENTO

     Normalmente, o único tratamento necessário para a gastroenterite é ingestão de uma quantidade adequada de líquidos. Mesmo o indivíduo que apresenta vômito deve ingerir pequenas quantidades de líquido, pois este corrige a desidratação, o que, por sua vez, ajuda a interromper o vômito.
     Quando o vômito for prolongado ou quando o indivíduo apresentar uma desidratação grave, deve ser realizada a reposição hidroeletrolítica (água e eletrólitos) por via intravenosa.
    Como as crianças desidratam mais rapidamente, elas devem receber líquidos com uma mistura adequada de sais e açúcares. Qualquer solução de reidratação comercial é eficaz.
    Entretanto, os líquidos normalmente utilizados (p. Ex., refrigerantes, chás, isotônicos e sucos de frutas) não são adequados para as crianças com diarreia. Quando o vômito é muito intenso, o médico deve administrar uma injeção ou prescrever um supositório.
    À medida que os sintomas melhoram, o indivíduo pode introduzir lentamente alimentos leves e pouco processados (p. Ex., cereais cozidos, bananas, arroz, compota de maçã e torradas) à sua alimentação.
    Se a dieta modificada não eliminar a diarreia em 12 a 24 horas e se o indivíduo apresentar sangue nas fezes (indicando uma infecção bacteriana mais grave), deverá ser aconselhado por um médico para lhe ser administrado algum medicamento.
    Como os antibióticos podem causar diarreia e estimular o crescimento de microrganismos resistentes a eles, raramente eles são adequados, mesmo quando uma bactéria conhecida é a causadora da gastroenterite.
    No entanto, os antibióticos podem ser usados quando a causa do distúrbio são determinadas bactérias (p. Ex., Campylobacter, Shigella e Vibrio cholerae).









PREVENÇÃO

Ø  L ave suas mãos com sabonete (durante 15 segundos) regularmente, isto permite se preservar de uma contaminação e evitar a transmissão a outras pessoas. É muito recomendado, sobretudo se cuidar de bebês.

Ø   Em caso de gastroenterite na família ou em locais públicos, é aconselhável evitar compartilhar copos.

Ø  Tome cuidado com quem você beija ou abraça, pois a transmissão pode ser feita muito facilmente.

Ø  Evite comer alimentos que ultrapassaram a data de validade a fim de prevenir uma intoxicação alimentar.

Ø  Utilize luvas descartáveis em caso de contaminação de gastroenterite em asilos ou outros locais fechados e muito movimentados.

Ø  Se as roupas estiverem contaminadas por vômitos ou fezes, lave-as a 60°C.

Ø  Desinfete as superfícies (banheiros, pisos,...) contaminadas por vômitos ou fezes.




REFERÊNCIAS



http://idmed.terra.com.br/saude-de-a-z/indice-de-doencas-e-condicoes/gastroenterite-viral-saiba-o-que-e.html