segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Transgênicos


Alimentos Transgênicos 

Os alimentos transgênicos são aqueles modificados geneticamente, através do uso de técnicas modernas de engenharia genética, adquirindo características de outros organismos, assim apresentando modificações que seriam impossíveis serem obtidas com técnicas de cruzamento tradicionais, como uma planta com gene de vaga-lume ou uma bactéria produtora de insulina humana.


Muitas pessoas têm dúvidas sobre o processo da transgenia, se é possível mesmo realizar uma experiência que parece absurda, coisa de filme de ficção, mas as experiências com alimentos transgênicos iniciaram na década de 70, quando através da manipulação direta do DNA, foi obtido o primeiro organismo transgênico, uma batécria com um gene de resistência a antibiótico de outra bactéria.
Há várias técnicas para se obter um ser transgênico, cada experimento é baseado nas características do gene que se quer inserir, sua localização e outros aspectos mais minuciosos.

Um exemplo de como essas técnicas estão cada vez mais presentes na nossa realidade, é que hoje podemos comprar de empresas especializadas, pequenas estruturas de DNA que são usadas como transportadores de genes, chamadas plasmídios, que são construídos com genes de quatro ou cinco organismos diferentes e mais um pedaço sintetizado em laboratório.
No começo houve uma grande polêmica quanto ao uso dessas técnicas, afinal é algo que foge do natural, que é contra a ética. Mas logo notaram que essas técnicas tinham um grande potencial biotecnológico, capaz de proporcionar o melhoramento genético, assim auxiliando nas práticas agrícolas, para a obtenção de espécies melhoradas.


Assim um dos principais problemas com o risco que essas experiências trazem é sua incerteza, pois ao inserir genes de um ser para outro, não sabemos ao certo qual reação terá até que aconteça, isso é porque os cientistas não conhecem todas as características dos organismos que estão produzindo e seu efeito sobre a saúde de humanos e ao meio ambiente.

A primeira planta transgênica foi criada em 1983, com a inserção do DNA de uma bactéria, mais tarde em 1992, devido ao avanço da técnica e a realização de testes foi obtido o primeiro tomate transgênico, que mais tarde foi comercializado nos Estados Unidos.
Há vários benefícios em torno dos alimentos transgênicos como maior resistência a pragas, maior teor protéico ou vitamínico, melhor adaptação a determinadas condições ambientais. Bons exemplos são os produtos de uso farmacêutico, como a produção de hormônios e outras proteínas humanas por bactérias ou que estão presentes no leite de animais. E outra vantagem é que esses produtos são baratos e seguros.
Como saber se um produto é transgênico?

Atualmente encontramos diversos alimentos com matéria prima à base de transgênicos e desde 2003 existe no Brasil o decreto de rotulagem (4680/2003), que obrigou empresas da área da alimentação, produtores, e quem mais trabalha com venda de alimentos, a identificarem, com um “T” preto, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica.



A resistência das empresas foi grande, e muitas permaneceram sem identificar a presença de transgênicos em seus produtos. O Ministério Público Federal investigou e a justiça determinou que as empresas rotulassem seus produtos, o que começou a ser feito a partir de 2008

A rotulagem de produtos transgênicos é um direito básico dos consumidores. Todos nós temos o pleno direito de saber o que consumimos.
A leitura de rótulos é muito importante para identificar alimentos com o menor índice de aditivos químicos preservando nossa saúde e também perceber se na embalagem existe o selo de identificação de transgênicos, que muitas vezes está bem pequeno e no cantinho.

É verdade, temos transgênicos no mingau do bebe, nos óleos de soja, milho e algodão. Interessante saber também que a canola é uma planta transgênica. A alternativa é o óleo de girassol ou o azeite de oliva para quem quer consumir produtos não transgênicos.

 O objetivo deste texto é alertar que é preciso tomar uma posição, seja quanto à informação, à alimentação, ao Meio Ambiente ou à maneira como somos tratados pelas Empresas. Compromisso e respeito são essenciais em todas as relações.



NOTICIAS DO MUNDO !

Cientistas criam laranja geneticamente modificada para fazer suco potente contra doenças

A laranja, famosa fonte de vitamina C, pode passar a ser uma importante arma no combate a uma série de doenças, desde obesidade e males cardíacos à síndrome do intestino irritável.


Isso porque um grupo de cientistas noruegueses está produzindo um lote da fruta geneticamente modificada para criar um "super suco". Eles pretendem gerar laranjas Valência, mais comuns, com os pigmentos vermelhos das laranjas sanguíneas, mais raras. Este segundo tipo é rico em antocianinas, que dão as cores vermelho, roxo e azul às frutas e que também, acredita-se, protegem o corpo contra um série de doenças. 

As primeiras mudas da laranja geneticamente modificada com genes para os pigmentos vermelhos estão crescendo num centro de pesquisas espanhol, de acordo com reportagem do “Independent”. Elas devem produzir as primeiras frutas no fim deste ano, de acordo com pesquisadores do John Innes Centre, na Noruega. 

- Estudos mostraram que a laranja sanguínea pode prevenir ganho de peso, e outras pesquisas, que ainda serão publicadas, mostraram que mesmo um copo de suco deste tipo de laranja pode melhorar seus fatores de risco cardiovascular comparada com laranjas amarelas - disse a professora Cathie Martin. 

Laranjas sanguíneas são difíceis de cultivar porque exigem períodos de temperaturas frias imediatamente antes da colheita, o que estimula a produção das antocianinas. Por isso, sua produção é restrita a uma região na Sicília. Mas, com a modificação genética, os cientistas esperam ampliar a produção da laranja sanguínea para a Espanha e o Brasil. 

- Às vezes é muito difícil encontrar suco de laranja sanguínea porque você precisa de condições climáticas especiais para elas crescerem - afirmou Cathie. 


Em um experimento inédito envolvendo 25 voluntários, quem bebeu meio litro de suco de laranja sanguínea nas refeições apresentou fatores de risco para doenças cardíacas significativamente mais baixos, como ácidos graxos na corrente sanguínea.


Brasil é vice-líder em produção de transgênicos

Na última safra, o Brasil passou a ocupar o segundo lugar na lista dos maiores produtores mundiais de alimentos geneticamente modificados. Foram 30 milhões de hectares de plantações transgênicas. Só os Estados Unidos têm uma plantação maior: 69 milhões hectares 


O começo da história dos transgênicos no Brasil, no entanto, foi tumultuado. No início dos anos 90, produtores do sul do País iniciaram o cultivo de soja modificada vinda da Argentina, mas o assunto ainda não era regulamentado no País. A comercialização dessa soja só foi autorizada por medida provisória em 1995.

Mas, a alegria dos produtores durou pouco. Em 1998 a venda dos transgênicos foi proibida, devido a uma ação judicial do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). O embargo durou até 2003, com a edição de nova MP para autorizar a comercialização.

A Lei de Biossegurança (11.105/05), aprovada pelo Congresso em 2005, representou o fim da polêmica em torno do assunto. Além de criar regras gerais sobre as pesquisas em biotecnologia no País, a lei criou a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que passou a ser responsável por toda regulação do setor de biotecnologia.

Desde então, o órgão já aprovou a utilização comercial de cerca de 50 organismos geneticamente modificados, dos quais 35 são plantas. Segundo o presidente da CTNBio, Flávio Finardi, as regras de liberação desses organismos no País estão entre as mais rigorosas do mundo.

Etapas do licenciamento

Ao todo, no Brasil para chegar às prateleiras, um produto transgênico tem de passar por cinco fases. Primeiro, a empresa deve submeter o projeto à aprovação da CTNBio. A comissão analisa a proposta e faz uma visita local para saber se há condições para se desenvolver o trabalho com segurança.

Aprovada a proposta, vem a fase de desenvolvimento e testes, que devem ser realizados em ambiente restrito e controlado. Se for uma planta, cabe ao Ministério da Agricultura fiscalizar o experimento. Em seguida, antes da liberação comercial, a CTNBio avalia se os dados coletados correspondem aos critério de biossegurança.

Antes da comercialização efetiva, o produto ainda será submetido a uma avaliação política. Um conselho formado por 11 ministros decide se é vantajoso ou não para o País lançar a novidade no mercado.

Agrotóxicos

Um dos produtos transgênicos mais cultivados no Brasil é a soja. Segundo a economista do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Jovir Vicente Esser, 89% da soja produzida no País é geneticamente modificada.

As plantas atualmente existentes no mercado sofreram alteração genética quase sempre com o objetivo de se tornarem mais resistentes – seja a agrotóxicos, a pragas ou às intempéries climáticas.

Mas a redução do uso de agrotóxicos possibilitada pela transgenia não vem ocorrendo no Brasil porque as ervas daninhas adquirem resistência ao herbicida usado nas plantações de transgênicos. O presidente da CTNBio, Flávio Finardi, reconhece a existência do problema, mas afirma que decorre, não da tecnologia, mas da falta de cuidado dos produtores. “Existem relatos de plantas daninhas resistentes ao mesmo tipo de herbicida. Agora, por que isso aconteceu? Porque não foi feito o rodízio de culturas.”

O engenheiro agrônomo e assessor técnico da Agricultura Familiar e Agroecologia Gabriel Biancone Fernandes sustenta, inclusive, que desde 2008, quando o Brasil passou a plantar soja transgênica em escala comercial, assumiu a triste posição de país que mais usa agrotóxico no mundo.


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http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=brasil_e_vice-lider_em_producao_de_transgenicos&id=83282


Cientistas chineses isolam os genes responsáveis por esterilidade de arroz híbrido (22/10/2012)
Pesquisadores da Universidade Agrícola de Huazhong, na China, conseguiram isolar os três genes responsáveis pela esterilidade do arroz índico-japônico, uma espécie híbrida produzida a partir do cruzamento de outros dois tipos do grão. O arroz índico-japônico foi desenvolvido a partir de duas espécies diferentes: o zhenshan 97 e o nipponbare. Esse tipo de cruzamento é comum na natureza, porém o resultado é sempre uma espécie incapaz de gerar descendentes.
“Essa é uma descoberta muito esperada”, comenta Qifa Zhang, o principal autor do estudo. “Entender o que causa a esterilidade em híbridos pode ajudar os cientistas a desenvolverem métodos para desativar definitivamente esses genes”, completa Zhang.
O arroz é um dos alimentos mais consumidos no mundo. O crescimento da população mundial, que ano passado chegou a 7 bilhões de pessoas, e os efeitos das mudanças climáticas fizeram com que a produção do grão chegasse perto do limite. Na Indonésia, por exemplo, a demanda pelo arroz já ultrapassou a capacidade do país de produzi-lo. No Japão e na Índia a situação não é diferente. No Brasil, o preço do grão subiu 75% de 2005 a 2010 e uma longa estiagem destruiu boa parte dos arrozais dos Estados Unidos.
Fonte:


Um comentário:

  1. blz famoso lobo em pele de cordeiro, falou falou defendendo a area de vcs biotecnologia, mas esqueceram de falar das pesquisas que comprovam o aparecimento de tumores, problema cefalicos, hepaticos, risco a biodiversidade pela polinização de especies nao trangenicas, alem de ser um estudo novo e nao saber a consequencia a longo prazo dessa porcaria, lembro de trangenico, lembro de Monsanto, lembro de Agente laranja e lembro disso http://4.bp.blogspot.com/-srqy4pWKnDM/T58qsm3m3TI/AAAAAAAAEmI/XVpaTO7RhLU/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o1.jpg que Deus tenha misericórida de todos.

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